sábado, 30 de novembro de 2013

Cotações no Lulu


Reflexões



Cheguei a pensar que era eu quem perdia a paciência com facilidade até perceber que na verdade as pessoas é que são facilmente irritantes.

Sentia uma sombra de culpa porque ficava muito tempo sem ligar para alguns amigos até que lembrei: telefone é bidirecional.

Quase passou pela minha cabeça que eu era rude com certas pessoas, aí me dei conta que apenas reagia à rudeza delas.

Ou seja, sempre fui uma pessoa ótima.

Ecologicamente correta


Verdade felina


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Recado de Maluf


Quanto tempo dura o amor?

Foto: Reuters 

Por Bia Triz 

Um casal de americanos celebrou na última segunda-feira (25) o matrimônio considerado o mais longo do mundo: 81 anos, noticiou o Terra. Juntos, eles têm dois séculos de vida. O marido, John Betar, alcançou a marca do 102 anos, quatro a mais que sua amada, Ann Betar, com quem se casou em 25 de novembro de 1932. Muito mais do que uma notícia que ajuda os editores dos telejornais diurnos a fecharem a edição comovendo a audiência, se trata do tipo de história que deixa no ar algumas questões, entre elas: quanto tempo dura o amor? O poeta torce para que seja eterno enquanto durar, mas ainda assim a indagação persiste: e quão eterno pode ser o amor em sua duração? Dura só enquanto duram os amantes? Alguém acredita mesmo que um amor como o de John e Ann se esvai quando a vida deles se extinguir? Um amor que celebra sorrindo oito décadas de existência é eterno enquanto durar o seu efeito no mundo, enquanto reverberarem no tempo ou no espaço os ecos dessa história. Mas quantas pessoas no mundo terão a chance de viver um amor desses? Matemáticos não têm a mínima noção do que uma pessoa romântica é capaz de fazer com 1% de probabilidade.

Notícias de Última


Por Bia Triz

No mundo inteiro, a imprensa divulgou o presentinho que a atriz Angelina Jolie comprou para seu amado, Brad Pitt. Segundo fonte ouvida pelo tabloide britânico The Daily Mirror, a moça pagou algo em torno de R$ 50 milhões por uma ilha para presentear seu maridão, que completa 50 anos no próximo dia 18 e não é Benjamin Button. O detalhe: a ilha, que fica localizada a cerca de 80 km ao norte da costa da cidade de Nova York, tem formato de coração. E se, em vez de atriz de Hollywood, Angelina Jolie fosse jornalista no Brasil? Brad Pitt ganharia no máximo uma ilha de edição.


Se a vida imita a arte e Félix vai vender cachorro-quente na novela, o ex-bilionário Eike Batista vai viver de quê? Na bolsa de apostas, a venda de coleira é a mais cotada. A inscrição? Eike Dureza.


Deu na Folha:“As duas mulheres que giram em torno do fiscal Luís Alexandre de Magalhães, um dos pivôs da máfia do ISS em São Paulo, querem capitalizar mais que 15 minutos de fama. (...) a personal trainer Nagila Coelho, que namora Luís há quatro meses, aproveita a exposição na mídia para lançar coleções de biquíni”. Ainda segundo o jornal, a ex-namorada de Luís, Vanessa Alcântara (capa da IstoÉ), testemunha-chave na delação do escândalo, garante que vem sendo assediada para posar nua e participar de reality shows, “mas afirma que seu foco agora é a política”. Isso mesmo: Vanessa pretende disputar as eleições de 2014. Já escolheu até o slogan: "Ser ladrão é muito fácil, quero ver ser honesto no meio de tantos ladrões". Prova cabal de que se trata de uma mulher de valores: depois de usufruir da apropriação indevida deles, agora promove a inversão de valores.


Se tudo sair como planejado por José Dirceu, ele vai trabalhar como gerente no Hotel Saint Peter, em Brasília, e receberá o módico salário de R$ 20 mil. Na capital federal e nos corredores do hotel circulam rumores de que, tão logo assuma o cargo, Dirceu pretende implementar mudanças nos procedimentos relativos à entrada e saída de hóspedes. O ex-ministro vai adicionar aos processos de check-in e de check-out, o procedimento de check-ão, cujo monitoramento eletrônico será feito por Delúbio Soares, diretamente do Papuda Hostel. Além disso, Dirceu reduzirá o número de caixas de sugestões: serão só duas. A número um ficará no hall de entrada do hotel. Já a Caixa 2 será instalada no gabinete de Dirceu. Tucanos de alta plumagem garantem que a informação procede.

domingo, 24 de novembro de 2013

Aves, políticos e mensalões

O deputado federal Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB, já traçou sua estratégia de defesa para quando, enfim, o STF resolver julgar o chamado mensalão mineiro. O tucano vai fazer o mesmo que fez o ex-presidente Lula: dizer que não sabia de nada.Como bom corintiano, Lula contou com o apoio de petistas e dos Gaviões (da Fiel). Ave por ave, Azeredo conta com os tucanos.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Enigmas da MPB



Por Bia Triz 

Polêmicas biográficas à parte, ninguém pode negar a maestria de Chico como compositor. Mas convenhamos que nem sempre é possível compreender certas letras. É provável que o verso de "Bye bye, Brasil", por exemplo, guarde em si algum significado especial. Bom mesmo é ter um caminhão?. Será? Não sei. Mas imagino que esse trecho da canção deva fazer um grande sucesso com o pessoal da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Biografias


O Leãozinho também vai acionar a justiça contra o cantor baiano. "Há anos que digo para ele parar com esse história de dizer a todo mundo que gosta muito de mim. Isso é assédio..."

Natan, o mensalão e a privataria


Por Bia Triz

O presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, aproveitou o silêncio do feriado na capital federal para acelerar o ritmo de trabalho e expediu 12 mandados de prisão contra 12 condenados no processo do mensalão. Irão todos para Brasília, em princípio. Ninguém festejou mais a decisão que o deputado afastado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a mais de 13 anos de prisão por formação de quadrilha e pelo desvio de quase R$ 8,5 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia - à época Donadon era diretor financeiro da instituição. “Só falta agora o pessoal do PSDB: a turma da privataria e o pessoal do cartel do metrô”, teria dito o parlamentar. Ele lamenta que a galera da máfia do ISS deva ficar detida em São Paulo. O deputado-presidiário está organizando uma festa natalina - inclusive, já encomendou alguns panetones ao ex-governador José Roberto Arruda - e convidou a cantora Simone para fazer uma versão especial: "Então, é Natan, e o que você fez?...", ao que todos na carceragem respondem: "eu não fiz nada!".

Notícias de última


Por Bia Triz

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara Federal aprovou no final do mês passado a proposta que obriga os hospitais e as maternidades a ofertarem e realizarem o “teste da linguinha” (avaliação do frênulo ou membrana da língua) em bebês recém-nascidos. Entre outros problemas que podem ser detectados através do exame, está aquele conhecido como língua presa. Após a aprovação do projeto, começaram a circular em Brasília fortes rumores de que o relator, deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), teria sido pressionado pela bancada do PSDB na Câmara. Os boatos dão conta de que o ex-governador de São Paulo, José Serra, teria influenciado os parlamentares a aprovarem a nova lei porque seu objetivo é acabar com a língua presa no Brasil, o que pode comprometer decisivamente o surgimento de novos petistas. Teoria da conspiração? Tucanos ligados ao ninho do senador Aécio Neves garantem que não e lembram: Serra já foi ministro da Saúde.
Foi Vanessa Alcântara quem revelou ao Ministério Público Estadual e à polícia os detalhes sobre como a máfia do ISS funcionava na capital paulista. Vanessa, que é ex-mulher de Luís Alexandre Magalhães, um dos quatro fiscais presos e acusados de envolvimento no esquema, concedeu uma entrevistada à revista Istoé e contou mais detalhes sórdidos sobre seu ex-companheiro, o trâmite interno da corrupção, além de fazer revelações sobre o que ela viveu quando vivia ao lado de Magalhães e depois que a relação acabou. “Ele mantinha um boneco do Al Capone sobre a mesa.”, disse a certa altura da entrevista. Mais à frente deu detalhes sobre ritos que aconteciam nos bastidores da roubalheira como, por exemplo: “Quando os blocos de dinheiro chegavam desorganizados, nós sentávamos no tapete de casa, espalhávamos aquela dinheirama e separávamos em pacotinhos iguais para os quatro do esquema”.  Nova área do conhecimento: Organização Criminosa e Métodos.
Mas uma das principais surpresas da entrevista de Vanessa fica por conta do relato feito por ela sobre os percalços da relação dela com o fiscal. Depois de contar que ele tinha um ciúme doentio, brigava e até mesmo batia nela, que tomou “vários chutes e socos na barriga”, Vanessa justifica o fato de não ter rompido com Magalhães: “ele tem uma conversa terrível, bom de lábia. Depois das brigas, ele acabava levando buquês de flores e até uma guia espiritual para intermediar as crises”. Nada a ver com os “passeios de iate, jantares caríssimos regados pelos melhores vinhos e fins de semana em luxuosos hotéis” que, segundo a revista, Luis Alexandre lhe proporcionava à custa do dinheiro do povo de São Paulo. #muitoamor.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Selvagem entre árvores e esquecimentos


Não sei sentir, não sei ser humano,
Não sei conviver de dentro da alma triste, com os homens,
Meus irmãos na terra.
Não sei ser útil, mesmo sentindo ser prático, cotidiano, nítido.

Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.

Amei e odiei como toda gente.
Mas para toda gente isso foi normal e instintivo.
Para mim sempre foi a exceção, o choque, a válvula, o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.

Seja como for a vida, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar pulos, de ficar no chão,
De sair para fora de todas as casas, de todas as lógicas, de todas as sacadas
E ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos.

* Trecho de "Passagem das Horas", de Álvaro de Campos

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Notícias de última


Por Bia Triz 

A presidente Dilma Rousseff abriu o jogo: lamenta não conseguir quebrar a rotina e arranjar uma brecha na agenda presidencial para namorar. Em entrevista ao grupo RBS, do Rio Grande do Sul, em Brasília, confessou: “Seria muito bom fugir para namorar”. Considerando que, segundo ela, isso não tem sido possível, e considerando que nunca na história desse país a presidenta esteve tão 'sorridenta', fica a pergunta: será que a chefe do Executivo namora um dos seus interlocutores?  Ou será outra a fonte de alegria da petista? Obama, meu filho, libera aí esse relatório pra a gente!


O outdoor traz o anúncio sobre o show do Roupa Nova. Em destaque, a informação de que será com a ‘formação original’ da banda. Em outras palavras, de novo mesmo, só a roupa.

E agora o vocalista do Roupa Nova canta “Você lembra, lembra daquele tempo?...”  e o tecladista responde: “pô, velho, não lembro, não...”


Em Minas Gerais, algumas prostitutas vão aceitar pagamento por meio de cartões de crédito e débito. “A novidade, segundo a presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Cida Vieira, somente foi possível graças a uma parceria com a Caixa Econômica Federal”, noticia o G1. Falta só o pessoal do marketing da CEF escolher um nome para o programa, sem trocadilhos. Os mais cotados são o Master Rapidinha, o Visa Sex e o I feel so good Card.


A polêmica sobre as biografias chegou à capital federal e para a surpresa de muita gente, o deputado Tiririca defendeu a necessidade de autorização prévia para a divulgação de sua biografia.  Ele quer no mínimo dois anos para avaliar o material. – Preciso de tempo para ler, teria dito o parlamentar.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

De Monalisa a Witte Fibe

Assim como na literatura, na arte de rir, nós não podemos deixar de reverenciar os clássicos. E que nunca nos esqueçamos: se for autêntico, o riso será sempre inédito.


Hoje é dia de...


Por Bia Triz

Hoje, 6 de novembro, é o Dia do Riso. De todos os clichês que são repetidos em datas comemorativas, o mais irritante e hipócrita é “na verdade, todo dia deveria ser o dia dos”... pais, das mães, dos filhos das mães etc. Irrita porque desvaloriza a tal data que, afinal, foi criada para fazer uma deferência especial ao homenageado do dia. Hipócrita porque a gente sabe que não dá para homenagear ninguém nem nada todo dia. Nem o amor da vida da gente é interessante, apaixonante nem tampouco ‘homenageável’ todos os dias. Ok, para tudo ou quase tudo há exceção. Mas esse não é o caso do lugar-comum em questão. Apesar dos indiscutíveis benefícios físicos, psíquicos etc do riso, nem no dia dele haveríamos de concordar que “todo dia deveria ser o dia do riso”. Muito pelo contrário. O bom do riso é que ele é essencialmente subversivo. Entra sem pedir, chega sem avisar, se espalha à revelia de qualquer tipo de controle. O riso é senhor do seu calendário e cria quando quer o dia e a hora em que deseja ser homenageado. A nós cabe obedecer, sorrindo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Notícias de última


Por Bia Triz

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, foi assaltado, em Brasília. Os dois homens armados levaram cerca de R$ 1 mil. A polícia ainda não tem pistas sobre o partido, digo, o paradeiro dos meliantes.

Por falar em político roubado, vem da Bahia outra notícia do gênero, mas com um quê de piada pronta. Bandidos tomaram de assalto o carro do secretário municipal de Transporte, o ex-deputado federal José Carlos Aleluia. Mas a polícia baiana não ficou parada (sacou o trocadilho?) e três dias depois localizou o carango.

“Opa. Levei um bom choque”. A autora da frase é a presidente Dilma, que tomou um choque elétrico enquanto discursava durante a inauguração da Via Expressa, em Salvador. “Desapega, Dilma”, teria dito Edson Lobão, atual ministro das Minas e Energia, pasta que já foi comandada por Dilma Rousseff. A dúvida é se Lobão se referia ao microfone ou ao ex-presidente Lula.

Ainda sobre o choque de Dilma. A corrente otimista do PT minimizou o fato: - Pior seria encontrar Marina Silva vestida de baiana, com um ebó na mão e o registro do Rede Sustentabilidade na outra.

sábado, 2 de novembro de 2013

Freddy Krueger mora ao lado


Por Bia Triz

Já percebeu como quase todos os filmes de terror se passam numa casa? No campo, no mar, nas montanhas, na cidade: sempre uma casa. “A casa da colina” é um deles. Só sei o título. “O quarto do pânico” pode até ser classificado como suspense apenas, mas no meu dicionário é terror puro e aplicado porque reúne o tripé vilões, claustrofobia e Jodie Foster.  Se chamassem Anthony Hopkins para o elenco, a ONU teria que acionar as forças internacionais de paz. O fato é que quando o terror é coletivo, ele perde a força dramática que tem quando sabemos quem são individualmente ou alvos dos nossos malvados aterrorizantes favoritos. Nas cenas de sucessos como Homem Aranha, quando um de seus arqui-inimigos o persegue em praça pública, o que interessa da ação é o embate entre Spider Man e o adversário. Perdemos de vista o pânico com impressão digital da mocinha que está vulnerável entre a multidão, do vovô que perdeu os óculos na confusão, da criança cuja mão se desprendeu dos dedos da mãe. Terror é doméstico. Não só porque encurrala os aterrorizados, mas porque aciona em nós, espectadores, a mais terrível sensação de vulnerabilidade que alguém pode ter: a de que nem em casa estamos a salvo. #aiquemedo

Sem estrada, nada feito

Por Bia Triz

A história é real e aconteceu em 2011, em Barbacoas, num pequeno vilarejo da Colômbia. Para pressionar as autoridades a fazerem melhorias na única rodovia que interliga o lugar ao resto do país, mulheres criaram o Movimento das Pernas Cruzadas e se recusaram a ter relações sexuais com seus companheiros enquanto a tal rodovia não fosse melhorada. Foram 109 dias de jejum, mas nada foi resolvido, conta a Superinteressante, ao informar que “por isso, este ano o movimento voltou com força”. Dessa vez, os resultados já começaram a aparecer. “Segundo John Otis, jornalista de Bogotá, os engenheiros responsáveis pela obra anunciaram o início da reforma: até escavadeiras foram vistas no local”, relata a revista. Há rumores de que, dessa vez, o Movimento Pernas Cruzadas ganhou reforço de outros dois importantes grupos, como o Movimento Boca Fechada e o Mãos Entrelaçadas.

É tudo verdade


Por Bia Triz

Antes de perguntar a alguém "isso é verdade?", confira que horas são. Pesquisadores da Universidade Harvard descobriram que pessoas falam mais mentiras no turno vespertino, noticia a revista Superinteressante. Eles fizeram um texto com voluntários que consistia no seguinte: “numa tela de computador apareciam dois quadros, e eles tinham de dizer em qual dos dois havia mais pontinhos. Só que eles não seriam premiados pela resposta correta – e sim pelo número de vezes que escolhiam o lado direito da tela. Todos fizeram a brincadeira duas vezes: entre as 8h e 12h e entre as 12h e 18h. E todos eles tendiam a mentir mais no período da tarde (por mais que fosse evidente qual era a resposta certa, eles fingiam acreditar que no lado direito havia mais pontos)”. A explicação para esse jeito-Pinóquio-de-ser no turno da tarde é metabólica, digamos. “Segundo os cientistas, nosso autocontrole diminui ao longo do dia – e junto com ele, lá se vai também nossa capacidade de evitar mentiras ou trapacear”. Curioso que as sessões legislativas, nas câmaras federal e municipais, assembleias legislativas e Senado são majoritariamente vespertinas. Mera coincidência. A pesquisa mencionada pela Super revelou que o horário “só não fez diferença entre os desonestos: eles mentiam sempre, independentemente do relógio”. Não é o caso dos nossos parlamentares. A propósito, redigi esse texto ontem à tarde.