sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Notícias de última


Por Bia Triz

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara Federal aprovou no final do mês passado a proposta que obriga os hospitais e as maternidades a ofertarem e realizarem o “teste da linguinha” (avaliação do frênulo ou membrana da língua) em bebês recém-nascidos. Entre outros problemas que podem ser detectados através do exame, está aquele conhecido como língua presa. Após a aprovação do projeto, começaram a circular em Brasília fortes rumores de que o relator, deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), teria sido pressionado pela bancada do PSDB na Câmara. Os boatos dão conta de que o ex-governador de São Paulo, José Serra, teria influenciado os parlamentares a aprovarem a nova lei porque seu objetivo é acabar com a língua presa no Brasil, o que pode comprometer decisivamente o surgimento de novos petistas. Teoria da conspiração? Tucanos ligados ao ninho do senador Aécio Neves garantem que não e lembram: Serra já foi ministro da Saúde.
Foi Vanessa Alcântara quem revelou ao Ministério Público Estadual e à polícia os detalhes sobre como a máfia do ISS funcionava na capital paulista. Vanessa, que é ex-mulher de Luís Alexandre Magalhães, um dos quatro fiscais presos e acusados de envolvimento no esquema, concedeu uma entrevistada à revista Istoé e contou mais detalhes sórdidos sobre seu ex-companheiro, o trâmite interno da corrupção, além de fazer revelações sobre o que ela viveu quando vivia ao lado de Magalhães e depois que a relação acabou. “Ele mantinha um boneco do Al Capone sobre a mesa.”, disse a certa altura da entrevista. Mais à frente deu detalhes sobre ritos que aconteciam nos bastidores da roubalheira como, por exemplo: “Quando os blocos de dinheiro chegavam desorganizados, nós sentávamos no tapete de casa, espalhávamos aquela dinheirama e separávamos em pacotinhos iguais para os quatro do esquema”.  Nova área do conhecimento: Organização Criminosa e Métodos.
Mas uma das principais surpresas da entrevista de Vanessa fica por conta do relato feito por ela sobre os percalços da relação dela com o fiscal. Depois de contar que ele tinha um ciúme doentio, brigava e até mesmo batia nela, que tomou “vários chutes e socos na barriga”, Vanessa justifica o fato de não ter rompido com Magalhães: “ele tem uma conversa terrível, bom de lábia. Depois das brigas, ele acabava levando buquês de flores e até uma guia espiritual para intermediar as crises”. Nada a ver com os “passeios de iate, jantares caríssimos regados pelos melhores vinhos e fins de semana em luxuosos hotéis” que, segundo a revista, Luis Alexandre lhe proporcionava à custa do dinheiro do povo de São Paulo. #muitoamor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário