sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sin perder la ternura


Por Bia Triz

Já reparou que os chefões do narcotráfico têm quase sempre apelidos mimosos? Ou são diminutivos ou monossílabos e dissílabos meigos. Robertinho, Fernandinho, Lulu. O sujeito manda escalpelar devedores, lança desafetos ao ‘microondas’, toca o terror na comunidade, mas é conhecido como Nem ou Toinho. Não seria um caso típico de propaganda enganosa? Nada contra os diminutivos, mas é importante contextualizá-los minimamente. Por exemplo: Naná Quebra-braço ou Denguinho da Chacina seriam, digamos, alcunhas mais coerentes.    

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