sábado, 14 de dezembro de 2013

Notícias de última


Por Bia Triz

“Somos os maiores consumidores de pregos do Brasil e um dos maiores de madeira e tinta. Cada telenovela precisa, em média, de sessenta cenários, que são muito sofisticados". A declaração é da assessora de imprensa do Projac, Renata Puppim, e foi publicada em reportagem da revista Exame. Silvio Santos garante que o SBT é o segundo maior consumidor de pregos e o maior comprador de imãs do país. Além do elenco, quer atrair também parte do estoque da Globo e superar a concorrente em número de pregos. Não pode ver um objeto pontiagudo que Silvio dispara: “Venha cá, você, venha cá, você!”
Mandela nem imaginava o quanto seu funeral iria repercutir na mídia por motivos que passam longe do exemplo de pacifismo e grandeza históricos que ele deu à humanidade. Um presidente serelepe que posa para uma ‘selfie’ orquestrada pela primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt, e provoca ciúme e ira na primeira-dama dos Estados Unidos? Isso foi fichinha, até porque depois se concluiu que as coisas não foram bem assim. Quem desafiou todos os exercícios de criatividade, foi o improvável e inimaginável  falso intérprete da linguagem de sinais. Além de deixar claro que a única pessoa que estava segura mesmo no estádio FNB (Soccer City), em Johannesburgo, era o próprio Mandela. O tradutor fajuto ficou a metros de distância de mais de 90 chefes de Estado, com total liberdade para trocar os gestos ininteligíveis com os quais fingia traduzir os discursos para a linguagem de sinais pelo arremesso de um sapato na direção de Barack Obama, por exemplo. A propósito, a super-equipe de espionagem da NSA não rastreou o plano do falso intérprete? Deviam estar ocupados fuçando os emails a presidente Dilma Rousseff, desconfiados que ficaram ao ver na lista dos passageiros da FAB um tal de FHC. Escrita às pressas, a sigla ficou parecendo THC e os americanos acharam um absurdo que a mandatária brasileira levasse uns baseados na viagem. Mas desistiram de intervir quando souberam que seriam cerca de 80 kg de THC, digo, FHC. Consideraram um crime menor, considerando que no Brasil, avião de senador transporta quase 500 kg de cocaína, com combustível pago por dinheiro público.  
Na contramão do movimento capitaneado por grandes estrelas da MPB que defendem a autorização prévia como requisito para a publicação de biografias, a cantora Daniela Mercury parece querer justamente o contrário. A julgar pela rapidez com que chegou ao mercado o livro “Daniela & Malu: uma história de amor”, lançado em São Paulo na última quarta-feira (11), a baiana quer mesmo é movimentar o mercado editorial. Daniela não deve criar dificuldades para biógrafos que quiserem relatar seus 48 anos de vida completados julho deste ano. E isso inclui, claro, o momento saia-justa que a cantora proporcionou ao estimular a jornalista Fátima Bernardes a beijar a atriz Giovanna Antonelli, que vai interpretar uma personagem homossexual na próxima novela das 21h. Num esforço extremo para soar natural, Fátima até que argumentou bem: "Ah, tá bom! Mas eu não sou atriz, né?", disse a apresentadora, frustrando a torcida de William Bonner. Danadinho.

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