Diz-se que certas coisas só existem no Brasil, mas nem pense que vamos falar sobre o crescimento de 86.500% do patrimônio do filho do ex-ministro dos Transportes. Abra seu coração porque nosso assunto aqui é música, e da melhor qualidade.
Não é à toa que a palavra saudade só existe no Brasil, um país vocacionado para a exacerbação de sentimentos e pródigo em poesia, cuja beleza transborda no cancioneiro nacional.
“A abelha fazendo o mel vale o tempo que não voou” – Amor de Índio (Beto Guedes)
“Amor só dura em liberdade / O ciúme é só vaidade” – A maçã (Raul Seixas)
“Não tire da minha boca este beijo, nunca confunda carinho e desejo” - Gota de Sangue (Ângela Rô Rô)
“E de uma coisa fique certa, amor / A porta vai estar sempre aberta, amor / O meu olhar vai dar uma festa, amor / Na hora que você chegar” - Espumas ao vento (Fagner)
“Passas em exposição / Passas sem ver teu vigia / Catando a poesia / Que entornas no chão” – As vitrines (Chico)
“É a sua vida que eu quero bordar na minha / Como se eu fosse o pano e você fosse a linha / E a agulha do real nas mãos da fantasia / Fosse bordando ponto a ponto nosso dia-a-dia” – A linha e o linho (Gilberto Gil)
“Como encadernação vistosa / Feita para iletrados, a mulher se enfeita / Mas ela é um livro místico e somente / A alguns a que tal graça se consente / É dado lê-la” - Elegia (Caetano Veloso)
“E assim adormece esse homem / Que nunca precisa dormir pra sonhar / Porque não há sonho mais lindo / Do que sua terra, não há” – João Valentão (Dorival Caymmi)
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“Como encadernação vistosa / Feita para iletrados, a mulher se enfeita / Mas ela é um livro místico e somente / A alguns a que tal graça se consente / É dado lê-la” - Elegia (Caetano Veloso)
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