domingo, 24 de julho de 2011
Um vestidinho curto e a saudade
Para que, quando e por que uso um vestidinho curto.
Será que à noite usarei para um momento de emergência, ou será de incompetência?
De negligencia ou de anuência? Quem sabe de suprema sapiência, ou pensada imprudência!
Elegante decadência, um surto da inteligência, uma chance para a minha abstinência. Perto da inocência, longe da demência , ou cobrindo uma ausência?
Objeto de maledicências? Inspiração de excrescências! Exercício de paciência... Não, tudo por simples experiência!!!
Experiência de lembrar de uma saudade, de um dia bom, vivido com um vestidinho curto, curtinho e da cor da mostarda, mostarda do oriente, o vestidinho foi pintado por hábeis mãos de lá, e tirado com amadas mãos daqui...
A saudade não cabe em um vestidinho curto, cheio de lembranças e nuances. A saudade é grande e ensimesmada, e nem por um lance de um sensual cruzar de pernas a calcinha aparece, o seu decote não descobre os seios, na verdade não é um decote é um nó na garganta, algo que só eu posso folgar e me despir da incerteza de amar.
Bice
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