domingo, 15 de setembro de 2013
Amor na rede
Por Bia Triz
Por mais que computadores, sistemas e redes sociais tenham evoluído, eles ainda parecem estar longe de alcançar a acuidade que nós, humanos, temos de perceber as relações afetivas em todas as suas minúcias. No Facebook, por exemplo, ou você está casado, ou num relacionamento sério com alguém ou, digamos, prefere não comentar. Mas há tantas possibilidades de ‘status’ quando se fala de relação amorosa. Bem que o FB poderia adotar uma espécie de classificação musical para definir o estágio do relacionamento. Status: “O meu amor é apenas o maior, o mais bonito, e por que não infinito?”, para os muitos apaixonados. Para os casais mais modernos, haveria o “Então tá combinado, é tudo somente sexo e amizade”. Os mais objetivos selecionariam a alternativa “Agradeça ao senhor, você tem o amor que merece”. Teríamos também aquelas indiretas básicas, do tipo “Eu levo a sério, mas você disfarça” e “Olha pra mim, não faz assim, não vai lá não”. Quando as coisas não estivessem bem, o usuário poderia mandar um recadinho para o amor mudando o status para “E qualquer desatenção, faça não, pode ser a gota d’água”. Em casos extremos, a rede social colocaria a nosso dispor um “Me larga, não enche”. Enfim, as possibilidades de status personalizados na música brasileira são inúmeras. Qual seria o meu predileto? “Em um relacionamento sério com Chico Buarque”.
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