“Ratos, fezes e preservativos rodeiam Julio César, um mergulhador de esgoto que há trinta anos ganha a vida em meio aos resíduos produzidos pelos mais de 20 milhões de habitantes da Cidade do México”. Começa assim a reportagem da AFP publicada pela revista Exame, intitulada “A dura vida de um mergulhador de esgoto na Cidade do México”. Os sinestésicos podem passar maus bocados ao avançarem no texto que relata a rotina de Julio, descrito como um homem robusto, de 53 anos, que veste roupa de neoprene e escafandro para trabalhar. Segundo a reportagem, ele desce “as tubulações, canos e usinas de bombeamento e, enquanto nada ou se arrasta entre dejetos, descongestiona manualmente os resíduos - às vezes inesperados - que impedem a água de circular, acelerando um trabalho que uma máquina levaria até 15 dias para fazer”. O resignado mergulhador diz que "alguém tinha que fazer este trabalho", e classifica como "desagradável” o cheiro predominante no seu, digamos, local de trabalho. Ele detalha: "Quando entramos, com 10 centímetros a visibilidade já é nula". Por que Julio César se dispõe a fazer esse trabalho arriscado, nojento e com salário de m...mergulhador? Paixão e emoção. "Gosto muito do meu trabalho, é minha paixão. O que me motiva, acho, é a emoção porque eu nunca sei o que vou encontrar lá embaixo", revela. De repente comecei a ter uma afeição toda especial pelo meu trabalho, sabia?
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Seu trabalho lhe dá prazer?
“Ratos, fezes e preservativos rodeiam Julio César, um mergulhador de esgoto que há trinta anos ganha a vida em meio aos resíduos produzidos pelos mais de 20 milhões de habitantes da Cidade do México”. Começa assim a reportagem da AFP publicada pela revista Exame, intitulada “A dura vida de um mergulhador de esgoto na Cidade do México”. Os sinestésicos podem passar maus bocados ao avançarem no texto que relata a rotina de Julio, descrito como um homem robusto, de 53 anos, que veste roupa de neoprene e escafandro para trabalhar. Segundo a reportagem, ele desce “as tubulações, canos e usinas de bombeamento e, enquanto nada ou se arrasta entre dejetos, descongestiona manualmente os resíduos - às vezes inesperados - que impedem a água de circular, acelerando um trabalho que uma máquina levaria até 15 dias para fazer”. O resignado mergulhador diz que "alguém tinha que fazer este trabalho", e classifica como "desagradável” o cheiro predominante no seu, digamos, local de trabalho. Ele detalha: "Quando entramos, com 10 centímetros a visibilidade já é nula". Por que Julio César se dispõe a fazer esse trabalho arriscado, nojento e com salário de m...mergulhador? Paixão e emoção. "Gosto muito do meu trabalho, é minha paixão. O que me motiva, acho, é a emoção porque eu nunca sei o que vou encontrar lá embaixo", revela. De repente comecei a ter uma afeição toda especial pelo meu trabalho, sabia?
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