Por Bia Triz
Talvez Raul tenha razão quando diz que ‘ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez’. De fato, viver um amor – aquele com a maiúsculo – é uma experiência que pode dificultar para o resto da vida a possibilidade de reeditar aquela felicidade extremada, altiva, imune a qualquer centelha das tristezas ordinárias, das preocupações comezinhas, do cotidiano prosaico dos mortais sem amor. Ouro de tolo?. É o mesmo Raulzito, metamorfose ambulante, quem aconselha: ‘Não diga que a canção está perdida, tenha fé em Deus, tenha fé na vida: tente outra vez’. Melhor que ‘ficar com a boca aberta, cheia de dentes, esperando a morte chegar’. Gonzaguinha concorda e sugere: “Fé na vida, fé no homem, fé no que virá”. Bom seria que ambos ainda estivessem por aqui, numa sociedade alternativa, com mais amores e menos ouro de tolo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário